domingo, 1 de maio de 2016

flores da infância



(priscilapinto, imagem do jardim da artista, 2010)


flores da simplicidade, 

verde do meu caminho:

memórias da infância...


(priscilapinto, 2016)


flowers of simplicity

green of my path: 

childhood memories... 


(priscilapinto, 2016)

sábado, 23 de abril de 2016

instagram


olá! sigam meus post no meu  instagram! imagens do meu trabalho artístico e arte em processo...
hello!!follow my posts on my instagram! images of my artwork and art in process...
https://www.instagram.com/priscilapinto.artista

ps: logo estarei de volta com os meus poemas por aqui.

terça-feira, 12 de abril de 2016

pausa nas postagens...até mais!

Pausa nas postagens para cuidar da próxima arte que vem por aí: "A Grande Cobra Mãe", em processo de criação e pronta até o final de abril para uma exposição internacional em maio. Veja as fotos no final do mês em www.priscilapinto.com.
Estava/estou ocupada também organizando alguns livros: um de literatura infantil (finalizado! viva!!) e outro de poesia (pela metade, quase lá...). O resto, o de sempre: coisas de mãe, dona de casa, professora de arte e orientadora, esposa, tutora de muitos bichos, no vai e vem da vida, que é bonita!... Um dia, daqui a pouquinho, volto a postar meus poemas por aqui.
ATÉ MAIS! SEE YOU SOON!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

na trilha da floresta...


pénomato. fotografia. priscilapinto, 2015


na trilha da floresta,
formas suspensas ao vento,
desenhos estalados no chão
...
por entre folhas secas,
 afundam-se meus pés,
eleva-se meu coração...

(priscilapinto, 2016)

domingo, 7 de fevereiro de 2016

art is the experience of life itself...



mata abstrata. fotografia. priscilapinto, 2016


art is the experience of life itself...
estendem-se os braços,
ampliam-se os espaços,
desnecessária solidez,
apenas ri o invisível...
vamos com a água,
viagens sem passagens
entre a vida e a arte:
onde uma começa,
onde outra termina?
ninguém mais assina
se o processo se dilui!
reinvento o meu ser
na fluidez dos estados,
em alta velocidade,
e por eles entrepasso.
entre o sólido e o líquido,
desfaço-me nos ares:
nuvens do que sou....

(priscilapinto, 2016)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

poesia é poeira na beira da estrada...


      foto: ramal, priscilapinto, 2015


poesia é poeira na beira da estrada...
vida bem vivida,
movida na lida
que nunca para;
é letra remexida,
longe arremessada:
não finda, nem fica,
sempre movediça;
nas asas da águia,
nunca fica calada;
no pouso da garça,
mantém sua graça...
voa no tempo alado,
e no céu faz rasgo
vai assim, poesia, 
canto decantado!

(priscilapinto, 2016)




mato azul



mato-cor 6, arte digital. col. do mato nascem coisas. priscilapinto, 2013


mato azul:
linha n´água
luzindo blue

(priscilapinto, 2016)


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

expansão



que o vento leve
o canto dos pássaros
para além dos limites
...

(do livro um copo de mim &outros poemas, priscilapinto, 2003)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

cobra grande e o canto da cobra...


"Cobra Grande", de Priscila Pinto, 2015

o canto da cobra

palavra forma o mundo,
o mundo forma palavra,
o verbo, começo do tempo,  
a vida, o seu movimento!
....
a cobra acorda a cidade,
cidade marcada no fogo,
palavra no corpo da cobra,
a cobra no corpo do porto.
o porto restando na porta,
a cobra na boca do povo,
a cobra a linha se torna,
a pele se solta, se troca.
....
o fogo, o corpo, palavra,
palavra, o fogo, o corpo,
o corpo, o fogo, palavra,
a faca que amola a cobra.
....
a cobra acorda a cidade,
o fogo sufoca o corpo,
o corpo desdobra no porto,
a cobra que cospe o fogo,
a língua que arde silêncio;
a chuva que apaga o fogo,
o fogo renasce de novo,
o mito que emenda o tempo,
 infinito o seu movimento.
....
palavra, o fogo, o corpo
cobra acorda a cidade
sub.ter.râ.nea!
terra raiz enterra,
terra soterra o fogo;
água apaga a era,
água apaga o fogo,
o tempo morto, o engodo,
a seca, martírio do povo.
....
o tempo, esse não temo.
o tempo, milênio que passa,
a serpente abraça a raça,
o tempo o vento ultrapassa.
....
dorme, quebra
a terra, desperta;
rouba o fogo
de novo,
de novo!
...
cai n´água e escapa,
 mãe d´água do rio,
renasce e parte, navio;
no céu, contorce e repete
o gesto, a forma, a prece...
...
a linha, a marca, a cobra traspassa
o cosmos, o tempo, o movimento;
a cobra, memória, cidade dormente,
a cobra desperta manaus novamente.
...
caminhos, caminhos...
 destinos traçados:
a cobra carrega
a criação, o legado.
...
a cobra se dobra,
 desdobra a semente,
o mito desperta o canto,
da cobra, o encanto.
...
o ovo da serpente
na alma da gente!
o ovo da serpente
na alma que sente!
...
cobra, maloca, cobra, oca,
na beira do rio, no cio.
...
emprenha e é prenha.
e o mundo se cria no ventre:
entranha na terra, semente,
e assim, parida a cidade,
a cobra renasce no povo...
de novo, no povo...

(priscilapinto, 2015)


para acessar o  poema "o canto da cobra" gravado com minha voz, além de outras imagens da obra "Cobra Grande", clicar AQUI.