os dedos travam, estremeço: só vejo sangue e lama! uma tragédia atrás da outra, sem pausa para respirar. juro, tentei escrever um poema, mas só consigo chorar... (priscilapinto, 2015)
e ela veio hoje cedo,
bem de manhãzinha,
antes dos passarinhos,
antes do brilho do sol,
refrescando a gente, cantando no telhado, lavando a maldade, alegrando a cidade, molhando seu chão tão seco de tanto pó! saudade da chuva, do cheiro do mato, da terra umedecida prenúncio de lama, pegadas pela casa, pano de chão a postos: lar movimentado, dia abençoado!